quarta-feira, julho 25

"O bem só se conhece quando se perde"

Ontem a divagar pela internet a altas horas da madrugada, dei de caras com um texto que achei imensa piada.
Ok.... nada de especial até aqui. A questão interessante nesta história é que hoje deparei-me com uma situação desse género.
Curioso...

É da minha maneira de ser e de ver o mundo, também, que se deve ajudar quem precisa de nós. E às vezes custa mesmo tão pouco.
Já fiz voluntariado e por isso sei o que é dar de mim ao máximo e receber tanto em troca(este tanto não se prende com valores materiais, como é óbvio).
Mas mesmo que não tivesse feito, uma boa pessoa é aquela que ajuda os ostros que precisam dela, mesmo que o seu valor não tenha um reconhecimento global.
E há tão boa gente neste mundo. Há mesmo. Conheço muitas(algumas, vá) pessoas que o fazem no seu dia-a-dia, às vezes mesmo sem pensar.

Ora, hoje deparei-me com uma situação que me deixou triste e que mexeu mesmo comigo.
Não vou contar a história porque é demasiado pessoal, mas o ponto fulcral posso explicar.
Indo o mais directamente possível ao assunto:
Hoje tentei ajudar uma pessoa muito próxima, aliás, uma das pessoas mais importantes da minha vida e talvez com a qual eu nutra uma preocupação excessiva mas de uma forma inconsciente( comparo-a, sem saber muito bem, a uma preocupação de mãe).
Eu não estava à espera que me elogiassem ou fizessem uma estátua em meu nome, mas não falar mal comigo, como se me estivessem a fazer um favor a mim, ajudava. Tive de me chatear a sério, mesmo depois de já ter tratado de tudo.
O que é acontece?
Passo por pessoa mal intencionada, imatura, que não sabe discutir como uma pessoa adulta.
E que não preciso de me preocupar porque para a próxima não precisam da minha ajuda.
E aqui ainda me passo mais, e acreditem que para me passar a sério é preciso muito! Mas se há coisa que não gosto é que me falem mal. Fiquei magoada. E fiquei a pensar no assunto.
Muito boa gente não ficava, mas eu não consigo...
Odeio discutir a sério e odeio chatear-me com as pessoas de quem mais gosto. Sei que vai passar rápido e que vou ser eu que vou continuar a tratar deste assunto, mas pronto. Só queria que percebessem que apesar de fazer de bom grado, não sou empregada de ninguém e se o faço, faço-o porque quero e porque me preocupo. Mas um pouco mais de atenção e respeito. 
Tudo tem limites e a minha paciência também o tem.



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